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15/09/2013

Disautonomia



Joana Fomm anda meio sumida, mas não é por querer. Após vencer um câncer nos seios, que a deixou fora do elenco de Paraíso Tropical em 2007, ela agora enfrenta uma nova doença. Joana sofre de disautonomia, que afeta o sistema nervoso e tem comprometido seus movimentos.

"Vivia caindo e cheguei a quebrar uma costela numa queda. Minha pressão foi a três e brinquei com os médicos que fui ressuscitada. Agora medicada, não tenho me acidentado, mas sinto poucas forças nas pernas", disse a atriz ao jornal Extra.

Aos 69 anos, ela participou de um episódio do seriado As Cariocas, de Daniel Filho, que ainda será exibido na Globo. Ela interpreta a mãe da personagem vivida por Grazi Massafera 

"Foi um risco que Daniel assumiu, mas em televisão dá pra gravar sentada e descansar nos intervalos. Foi muito bom voltar, estava sentindo falta de trabalhar, me sentia louca para fazer palhaçada. Só não sei se daria para gravar uma novela inteira. Quero ficar boa logo", disse.

*Disautonomia*

O sistema nervoso autônomo (SNA), também conhecido por sistema nervoso vegetativo, é responsável pelo controle de funções que independem da nossa vontade, como a respiração, circulação do sangue, batimentos cardíacos, digestão, pressão arterial, temperatura do corpo.

O SNA é dividido em diferentes conjuntos de nervos que constituem os sistemas nervosos simpático e parassimpático. Esses dois sistemas agem sobre os mesmos órgãos, mas com funções opostas, antagônicas. Ou seja, as reações que o simpático estimula diante de situações ambientais de estresse ou ameaça (ex: aumento dos batimentos cardíacos), o parassimpático alivia, a fim de estabilizar o organismo (ex: redução do ritmo cardíaco).

Disautonomia é um transtorno provocado por alterações do sistema nervoso autônomo, quando um desequilíbrio do sistema simpático/parassimpático afeta as funções involuntárias que ajuda a coordenar. Algumas situações favorecem o aparecimento desses episódios. Por exemplo: depois de ter permanecido muito tempo em pé, caminhado muito devagar, ou levantado da cama de repente, a pessoa é tomada por uma sensação de desfalecimento, porque o retorno venoso para o coração se torna mais lento e menos oxigênio chega ao cérebro. A disautonomia é uma desordem do sistema nervoso autônomo que pode acometer pessoas de qualquer idade, mas é mais nas frequente nas mulheres do que os homens.

Causas

Entre as causas da disautonomia (ainda não totalmente esclarecidas), podemos destacar: 
- fatores genéticos e hereditariedade

- doenças virais

- doenças autoimunes

- diabetes
- Síndrome de Sjögren
- doenças cardiovasculares 
- doenças neurológicas
- doenças degenerativas
- Mal de Parkinson
- fibromialgia
- exposição a produtos químicos
- traumatismos especialmente na cabeça.
A disautonomia pode ser uma condição primária ou secundária. Neste caso, é um sintoma associado a doenças, como diabetes, alcoolismo, tumores, doenças metabólicas e autoimunes, entre outras.

Sintomas

Os sintomas variam de acordo com a doença de base e em função dos órgãos afetados pelo desequilíbrio simpático/parassimpático.

Os mais comuns são:
- fadiga extrema

- taquicardia

- tontura
- dor de cabeça
- dormência
- comprometimento da função motora
- visão turva
- boca seca
- pouca tolerância a exercícios
- angina
- distúrbios gastrintestinais
- alterações da pressão arterial 
- impotência
- desmaios
- crises de ansiedade
- infarto do miocárdio indolor
- parada cardiorrespiratória.
O sintoma mais frequente costuma ser a sensação de cansaço intenso, especialmente no período da tarde. Entretanto, diferentes sinais do transtorno podem surgir durante a evolução da doença.

Diagnóstico

O diagnóstico da disautonomia baseia-se nos sintomas (que variam muito de acordo com o órgão afetado) e na avaliação do funcionamento do sistema nervoso autônomo. 

Os seguintes testes são úteis para estabelecer o diagnóstico: 
- Tilt Test, ou da mesa inclinada

- manobra de Valsalva

- teste da frequência cardíaca,
Tratamento

Ainda não se conhece a cura para a disautonomia. O tratamento é complexo e se volta para aliviar os sintomas característicos das diferentes formas do transtorno. Alguns medicamentos têm-se mostrado eficazes nesse sentido.


Recomendações
* Evite permanecer em pé, ou sentado na mesma posição por muito tempo, ou caminhando vagarosamente como acontece nos shopping centers ou nos corredores dos supermercados;

* Faça refeições menores e mais frequentes para evitar o acúmulo de sangue no aparelho digestivo e beba bastante líquido;

* Pratique exercícios aeróbicos para fortalecer o tônus muscular;

* Use meias elásticas para estimular a circulação dos membros inferiores.


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